O que ainda se pode falar a respeito da obra de Vinícius de Moraes? Um dos maiores referenciais quando nos lembramos de boas histórias ou de músicas que parecem poesias com acordes. Sem dúvidas, ele foi sublime em tudo o que fez. Na edição da Companhia das Letras (2012), temos a junção dos dois valiosos livros: Novos Poemas (1938) e Cinco elegias (1943) (por mais óbvio que isso possa parecer), formando um livro diferente dentro das concepções dos originais, já que juntos podemos revisitar duas fases distintas do poeta.
Em Novos Poemas temos a reedição de diversos poemas que o sagraram por aquilo que ele foi: um grande contador de histórias. Entre eles estão: “Soneto de intimidade”, “A mulher que passa”, “Soneto a Katherine Mansfield”, “O cemitério da madrugada” entre tantos outros. Já em Cinco elegias temos: “Elegia quase uma ode”, “Elegia lírica”, “Elegia desesperada”, “Elegia ao primeiro amigo” e “A última elegia”.