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Vovô (John Burningham)

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John Burningham é o autor dos livros infantis Fique longe da água, Shirley! e Hora de sair da banheira, Shirley!. O foco do seu novo livro, Vovô, não é tanto a criatividade, mas o relacionamento entre neta e avô. Quem já conhece as obras do autor sabe que os diálogos são secundários, o que nos leva a interpretar além do que está escrito, muito por causa dos diálogos cheios de imaginação, como na segunda página: “Não havia espaço para as sementinhas brotarem. As minhocas vão para o céu?”

Cada imagem do livro é única e o conjunto não segue uma narrativa linear. O que conta é o gigantesco carinho entre o vovô e a netinha: juntos plantam mudas de árvores, brincam na praia, de boneca – a diferença de idade torna-se inexistente, são apenas dois grandes amigos brincando.

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Mrs. Dalloway (Virginia Woolf)

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Mrs. Dalloway é certamente um dos livros mais conhecidos de Virginia Woolf, aparecendo em diversas listas de “melhores romances do século XX”. Em 2012 completaram-se 71 anos de sua morte, e com isso as obras da autora também se encontram em domínio público.

Originalmente publicado em 1925, o livro volta às listas de mais vendidos, mais lidos e mais amados através da editora Cosac Naify. Críticos classificam a autora como modernista e precursora do chamado fluxo de consciência (técnica de escrita onde pensamentos e raciocínios são misturados com as impressões e opiniões dos personagens) o que faz da história que se passa em um único dia transformar-se em um livro intrigante.

A história faz uma homenagem ao tempo, onde o leitor conhece Clarissa Dalloway, senhora de meia-idade na Londres de 1923. A história em si é simples, Clarissa está preparando uma recepção em sua casa e o leitor a acompanha nos preparativos. Porém, há muito mais em Clarissa do que se pode perceber à primeira vista. Romance, filosofia e dramas psicológicos transformam-se e se confundem ao longo das páginas.

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As descobertas de Gaspar e Lisa: As Cores (Anne Gutman)

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Gaspar e Lisa são mais conhecidos no Brasil por sua adaptação no canal Discovery Kids, no ar desde junho do ano passado. Eles são adoráveis filhotinhos de cachorro, com seis anos de idade e são os melhores amigos. Gaspar e Lisa ensinam para as crianças o valor da amizade e que ter um bom amigo por perto é o segredo para passar por qualquer coisa.

Além da televisão, podemos acompanhar as histórias de Gaspar e Lisa através da série lançada pela Cosac Naify: As descobertas de Gaspar e Lisa. São ao todo quatro volumes: As cores, Os opostos, As formas e Os números.

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uma princesa nada boba (Luiz Antonio)

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Para um pai, mãe ou um professor, explicar o que é diferente é sempre difícil. Principalmente quando se trata do universo infantil. Seja em filmes ou livros, sempre temos um padrão para as princesas: longos cabelos louros e olhos claros. E as demais garotas, ruivas, morenas, baixinhas, gordinhas, asiáticas e negras? São princesas também?

Tentando responder a esse questionamento, uma princesa nada boba de Luiz Antonio lançado pela Editora Cosac Naify chega às livrarias em um formato não muito comum para um livro, o de bloco de notas.

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Meu filho, meu besouro (Cadão Volpato)

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Utilizando-se de um trocadilho com o livro (que também é um manual de instruções para os pais de primeira viagem) Meu filho, meu tesouro, do médico americano Benjamin Spock, o jornalista Cadão Volpato estreia na literatura infantil com a sua coletânea de poesias em Meu livro, meu besouro lançado esse mês pela Editora Cosac Naify.

De acordo com o próprio, “O livro infantil tem uma função muito importante, de formar um tipo de leitor que sabe sonhar”. Ao longo das pequenas histórias, as relações humanas vão sendo delineadas. Longe de lições de moral ou conselhos éticos, o livro foi feito para ser aproveitado por pais e filhos.

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Sardenha como uma infância (Elio Vittorini)

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Existem livros que são sensoriais e Sardenha como uma infância certamente é um deles. Percebe-se isso logo na primeira frase do livro “Eu sei o que é ser feliz na vida- e a dádiva da existência, o gosto da hora que passa e das coisas que estão em torno, ainda que imóveis, a dádiva de amá-las, as coisas, fumando, e uma mulher dentro delas.” Tampouco pode ser considerado um livro de auto-ajuda, apesar de algumas passagens se assemelhem a tal, Sardenha como uma infância, lançado pela editora Cosac Naify é um livro feliz e que te ensina a ser feliz.

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Hora de Sair da Banheira, Shirley! (John Burningham)

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Procurando pelo verbete imaginação em qualquer dicionário, você encontrará uma definição semelhante a esta: “criação de uma coisa irreal”, “criar algo impossível”, “idealizar”, “inventar” e etc. E quais, se não estes, conceitos aplicados à maioria dos livros infantis? Desde a história de João, que sobe em um pé de feijão gigante e lá no céu encontra um gigante ou até as histórias fantásticas das princesas encantadas estão repletas de imaginação. Ingrediente básico para se fazer um bom livro.

Em Hora de Sair da Banheira, Shirley! Um clássico da literatura infantil internacional, publicado originalmente em 1978 na Inglaterra e lançado pela editora Cosac Naify. Nós leitores somos apresentados à Shirley e sua vida cotidiana. A menina tem uma imaginação fantástica, mas a mãe nem tanto.

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