Sushi (Marian Keyes)

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Mais fácil (e rápido) do que fazer um macarrão instantâneo é descobrir qual é a mensagem de Marian Keyes no seu terceiro livro, Sushi. Lançado em 2007 no Brasil pela Editora Bertand Brasil. Sucessor de Melancia e Férias! , porém dessa vez, sem as irmãs Walsh, heroínas dos primeiros romances.

Sushi, como todos bons livros chick lit, são um hino em louvor à busca da felicidade, realização dos sonhos e essas coisas boas e bonitas que todos devem (ou deveriam) fazer.

Mesmo sem as cativantes irmãs Walsh, Marian consegue mais uma vez criar personagens femininas que são de certa forma, reais. Sem serem (muito) piegas. Dessa vez, nós temos três protagonistas que ao longo das 569 páginas vão se tornando cada vez mais próximas.

Lisa Edwards: A tigresa poderosa. Editora chefe da revista Femme. Esbanja luxo, glamour e confete. Vive para o trabalho e só. Queria trabalhar em Nova York, mas o destino a fez “cair” em Dublin para planejar uma revista onde todas as matérias deveriam ser “sexies” e sem nenhum conteúdo (de preferência).

Ashling Kennedy: A Rainha dos Problemas e preocupações. Como uma boa pisciana é hipersensível. Sem namorado, emprego fixo, ou uma cintura fininha, Ashling certamente é a personagem mais cativante do livro. Rende boas risadas do início ao fim. Ela é o equivalente à Bridget Jones (só que Irlandesa e com um baralho de tarô e um Buda da Sorte).

Clodagh Kelly: A princesa que deu certo. Casou com um marido lindo (e rico), tem filhos bonitos, uma casa grande e bonita. Pensando bem, ela não deu tão certo assim. Clodagh está morrendo de tédio com a sua vida de princesa e resolve “agitar” as coisas, por que o que ela quer mesmo é beijar um sapo.

Assim como Melancia e Férias! , Sushi é um livro sobre a busca da felicidade. E como diz na contracapa “… E ensina que, quando você deixa as coisas ferverem sob a superfície por tempo demais, mais cedo ou mais tarde elas acabam transbordando.” É quase como fazer um macarrão instantâneo, não é mesmo?

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